Motor Atual: Lisboa MotoShow 2017 (parte I)

Uma imagem vale mais que mil palavras, por isso muitas imagens, fazem-me ficar calado ou quase.

Antes de irmos ao que realmente interessa, as fotos das protagonistas a minha opinião sobre o que vi no Lisboa MotoShow 2017.

Para começar: não percebo como é que uma marca como a KTM, que vende que se farta no nosso pais e tem milhares e milhares de fãs, não esteve presente neste evento!

Depois, bem, depois tenho de falar do público, não em geral mas sim daquela gentalha que não tem respeito nenhum nem pelas máquinas ali presentes e muito menos pelas marcas que as expõem!

Será que aqueles seres que, teimosamente dizemos que são racionais, não sabem que aquelas belas e reluzentes máquinas ali expostas, custam muito milhares de euros algumas até modelos únicos e por isso mesmo de grande valor?

Ver anormais (desculpem mas não têm outro nome!) a tratarem a moto do Paulo Gonçalves (sim, essa mesmo, a do Dakar) como vi, aos pulos em cima dela, quase a deixando cair por diversas vezes... será que sabem o valor daquela moto? Quanto custa? Se a deixassem cair, como era? Sim é verdade, aquela moto fez o Dakar, e provavelmente caiu dezenas de vezes, mas é para isso que ela foi idealizada e fabricada e para ser conduzida pelos melhores pilotos do mundo, não para ter um bando de macacos em cima dela aos pulos!

Ver por exemplo, criancinhas com os pés em cima dos depósitos? Criancinhas a subirem para cima das motos pondo os sapatos, ténis e botas em tudo o que é farol, pisca, escape, etc, etc. Ver uma enorme e belíssima Harley-Davidson a ser completamente dizimada por duas crianças a quem os papás queriam fotografar? Sim é mesmo verdade, no dia em que visitei o certame, isto aconteceu à minha frente, para gaúdio dos imbecis dos papás e mamãs agarrados aos smartphones a tirarem fotos que vão apagar daí a 2 minutos depois de as colocarem no Facebook.

E o que dizer do que se passava, por exemplo, no stand da Ducati, onde quase todas as motos tinham em cima dos respetivos assentos um cartão a dizer para não se sentarem? Até parecia que o tal cartão dizia exatamente o contrário: sentem-se, carago!
Não sabem ler??
Sabem quanto custa uma Ducati, mesmo das mais baratas?

E ver um idiota a apertar com enorme violência, vezes sem conta a manete do travão de parqueamento de uma Honda Africa Twin DCTe a dizer que aquela "embraiagem" estava estragada?!

Mas se pensam que isto é tudo, então o que dizem do que me foi contado por um dos responsáveis do stand da Moto Guzzi?
Como muitos sabem, n stand da marca italiana e de forma bastante original (como podem ver na respetiva foto) foi colocada uma Guzzi "agarrada" a um painel, dando a sensação que a moto estava a subir pela parede. Então não é que, ao ver a moto naquela posição, um fulano, resolveu pendurar-se nela e se não tivesse sido prontamente agarrado, podia ter acontecido um acidente muito grave. Então aquele "artista" vai pendurar-se na moto que está ali exposta?

Realmente e pensando melhor... provavelmente a KTM até teve razão em não comparecer no Lisboa MotoShow 2017: pelo menos não viu as suas motos a serem "estragadas" por alguns idiotas.

Quem realmente gosta de motos, não se comporta desta forma!

Esquecendo a real estupidez de uns quantos, Voltemos ao que interessa, às motos e principalmente às novidades... que simplesmente souberam-me a pouco.

Gostei bastante das Yamaha SCR950 , Honda X-ADV e BMW G310 R e também das Kawasaki Versys, nas suas diversas versões. Fiquei com curiosidade em relação a alguns modelos da UM, na sua estreia em Portugal, pelas mão da Multimoto.

Não gostei da enooormeeee ponteira de escape da nova Suzuki GSX1000R que estraga completamente o aspeto da moto.

Também não percebi a ideia da Ducati em criar uma moto que é, simplesmente uma cópia da histórica Yamaha XT500? Senhores da Ducati, "não habia nexexidade"!

E para terminar, o enjoo em que se está a tornar esta moda (juntamente com a moda da barba à taliban) das motos "café racers" e afins.
Uma coisa é termos marcas como por exemplo, a Triumph ou a Moto Guzzi, a apresentarem modelos baseados na sua própria história.
Outra, é ver tudo o que é marca, algumas de proveniência e qualidade duvidosa (eu sei, continuo a embirrar com o made in China, mas infelizmente e na maioria dos casos, continuo a ter razões para que assim seja!) a apresentarem modelos e modelinhos que não passam de cópias rascas e foleiras das motos de outros tempos.
Sinceramente, penso que existe apenas uma exceção que dá pelo nome de Mash. De resto... o que é demais enjoa!

Atenção: imagens colocadas de forma completamente aleatória, seguindo apenas o percurso que efetuei dentro do certame.

- SUZUKI -