Introdução – Sendo eu um apaixonado por automóveis e tudo o que envolve estas máquinas fantásticas, não deixo de ficar triste ao ver o caminho seguido por algumas marcas no que diz respeito ao design dos automóveis que fabricam. Assim de repente, lembro-me das todo-poderosas Audi, BMW e até Mercedes. Falando, por exemplo da Audi, ano após ano, nova geração após nova geração, todos os seus modelos são praticamente iguais uns aos outros, dos mais recentes aos mais antigos. Veja-se, por exemplo o caso do novo A4 que é... praticamente igual ao A4 anterior e este ao anterior e assim sucessivamente.
Caso igual na BMW onde, para sabermos se é um Série 3 ou um Série 5, temos de ir à traseira do automóvel e ver o que lá indicado pois, apesar de terem dimensões diferentes e serem de classes diferentes, são praticamente idênticos no que diz respeito ao design.
E agora também temos a Mercedes-Benz que, após ter encontrado a sua "galinha dos ovos de ouro" no Classe A, a frente do seu automóvel mais pequeno, foi replicada em todos os outros modelos, sejam de que escalão forem. Depois temos o novo Classe E, que é praticamente igual ao anterior e os mais distraídos ou menos atentos, até poderão quase confundir um C com um S, apesar da óbvia "distância" que existe entre estes dois modelos.
Por esta altura, alguns já estão a perguntar: e o que é que esta "lengalenga" toda, tem a ver com o automóvel, deste teste, o novo Renault Megane? Na minha opinião, tudo. Para começar temos de falar da marca, a Renault, que para todos os efeitos é uma marca generalista de grande (imenso!) sucesso em todo o mundo. No entanto, ninguém pode dizer que a Renault não é uma marca carismática e que, acima de tudo, sabe construir automóveis, com estilo e personalidade.
Para começar... dentro da gama Renault e ao longo dos anos, não têm existido automóveis iguais! Até mesmo os derivados do mesmo automóvel, conseguem ser diferentes. No passado tivemos os Renault 9 e 11 que como sabemos eram praticamente o mesmo automóvel, Todavia, apesar de serem o mesmo automóvel, eram muito diferentes por culpa da traseira, diferente moderna e original no 11 e mais normal e clássica no 9.
Já na gama atual temos, por exemplo, o caso do Clio, onde o sucesso do seu derivado, o irreverente Captur, demonstra que a marca gaulesa, tem razão quanto ao caminho até aqui traçado. Cada modelo tem o seu próprio carisma e personalidade.
Do pequeno Twingo ao novíssimo e poderoso Talisman, é o que acontece.
E é precisamente o que também acontece com o novo Megane, o representante da Renault no segmento C do mercado europeu e quiçá, o mais importante para a marca.
Na minha opinião, a gama Megane, falando apenas sobre o design, tem tido altos e baixos. Senão, repare-se: primeira geração, substituindo o mega-sucesso 19, bonitinho, mas de linhas bastante conservadoras.
Segunda geração: revolução! A traseira do Megane, com ares do fantástico Avantime, que foi para mim o mais fantástico automóvel que a Renault que os designers da marca criaram, deixou-me apaixonado. Muitos foram os que criticaram a sua traseira tão diferente, mas o numero de carros vendidos veio dar razão à Renault. As pessoas, gostam de automóveis modernos e que, de alguma forma, sejam irreverentes.
Terceira geração, a tal traseira desaparece, o Megane torna-se mais arredondado e... chato!
E, nova revolução! O Renault Megane que vos trazemos aqui hoje, na versão "GT Line", equipado com o motor 1.6 dCi de 130 cv.
Vamos a ele!
Design & Acabamentos – Vamos apreciar as linhas do novo Renault Megane de forma diferente e... radical, pedindo desde já desculpas aos mais "sensíveis", pelo tipo de linguagem que vou usar. Assim e apesar de gostos não se discutirem, em vez dos habituais adjetivos usados quando se tenta de alguma forma comentar o design de um um certo e determinado automóvel – agressivo, moderno, desportivo, etc, etc – digo apenas que se este automóvel fosse uma mulher, era o estereótipo da "boazona"!
Como é que disse?
Esta é para os homens: sabem, quando vão na rua, na companhia da vossa esposa/namorada/companheira e de repente passa por vocês outra mulher, uma "boazona" de "fazer parar o trânsito" e da qual não conseguem tirar os olhos, apesar do desagrado e olhar fulminante de quem está ao vosso lado?
Pois, o novo Megane é assim, a tal "boazona"! Esteja onde estiver, seja na mais extensa fila de trânsito, a circular ou simplesmente parado, é alvo de todos os olhares.
Mas, tal como acontece com a mais esbelta das mulheres, a "roupa" que usa, tem a sua quota parte naquilo que se vê, queremos ver, ou gostaríamos de ver.
Se não gosta de dar nas vistas e prefere passar despercebido, existe uma palete de cores sóbrias, para "vestir" o Megane, dando-lhe um aspeto menos "sexy", mais sóbrio mas com classe.
Se realmente tem bom gosto, fica com "pele de galinha" sempre que aprecia as formas "sensuais e voluptuosas" de um automóvel e, porque não dizê-lo com toda a frontalidade, gosta de causar alguma inveja aos seus vizinhos, então tem de "vestir" o seu Megane com uma das diversas novas cores disponíveis para este novo modelo, sendo algumas exclusivas da versão "GT Line", destacando-se este magnífico "Vermelho Flamme" da unidade aqui em teste e também o lindíssimo "Azul Iron".
Resumindo, a Renault, acertou na mouche e o novo Megane é "lindo de morrer". Na minha humilde opinião é, atualmente, o automóvel mais bonito da classe C, onde está inserido!
Claro que sendo um "GT Line", o Megane aqui em teste possui toda uma panóplia de acessórios e pormenores que o transformam, num automóvel ainda mais "apetitoso" e apaixonante.
Assim, em relação à versão "normal", temos na dianteira um para-choques de desenho especifico com uma entrada de ar de maiores dimensões e uma grelha em "ninho de abelha". Tanto nos guarda-lamas dianteiros como também na traseira estão situados os monogramas "GT Line". Ainda na traseira e inserido no difusor de ar, vamos encontrar a ponteira do escape de forma elíptica, que também é exclusiva desta versão. E tudo rematado com umas belíssimas jantes "Dark Metal" de 17 polegadas, ou em opção, 18 polegadas.
No interior sobressaem os assentos específicos desta versão, tipo bacquet com apoios de cabeça integrados, costuras em azul e o logótipo "Sport" com padrão quadriculado.
A compor toda esta envolvência desportiva que carateriza a linha "GT Line" temos os pormenores em azul do habitáculo, destacando-se os frisos azuis nas portas e o "anel" e respetivas costuras da cobertura que envolvem o seletor da caixa de velocidades, tal como o volante "cortado" na sua parte inferior.
Quanto aos materiais usados, a Renault não fez a coisa por menos, alinhando o novo Megane com o que de melhor se faz no seu segmento, num mix perfeito entre a ousadia do desenho e a qualidade dos acabamentos.
Já no que diz respeito à qualidade de montagem, digamos que podia ser melhor...
Muito sinceramente, conduzir um automóvel praticamente novo, com poucos quilómetros e termos direito já a alguns ruídos parasitas, deixou-me com a pulga atrás da orelha.
Ok, sei que as viaturas de teste por vezes são sujeitos a "tratamentos" que nenhum automóvel irá sofrer durante toda a sua vida útil. Mas... ouvir constantemente um "tlec tlec" proveniente da consola plástica que rodeia a zona do espelho retrovisor interior ou uma estranha ressonância/murmúrio, proveniente da porta do condutor, mesmo sem estarmos a rodar em piso degradado, não é a coisa mais agradável do mundo e, pelo menos para mim, estraga por completo, o excelente ambiente que se vive a bordo deste automóvel.
Seria apenas um problema da unidade aqui em teste? Felizmente, será algo que qualquer concessionário poderá resolver em poucos minutos, mas não deixa de ser, apesar de pequena, uma critica a fazer no que diz respeito a ao cuidado colocado na montagem de alguns componentes.
De resto nada mais a apontar a este novo Megane que, confesso, surpreende bastante pela positiva,representando uma grande evolução em relação ao modelo que vem substituir e que irá por certo causar grandes transtornos às marcas rivais.
Ergonomia & Equipamento – "Tá-se" bem, no interior do Megane! Um automóvel francês é sempre muito confortável, e o novo Mégane não foge à regra.
Sentado no lugar do condutor, rapidamente encontramos a "nossa" posição de condução ideal, graças às inúmeras possibilidades de afinação do assento e principalmente graças aos assentos exclusivos desta versão "GT Line", com encostos de cabeça integrados e um excelente apoio lateral, que cuidam bem do nosso corpo, por muito longa que seja a viagem.
Depois de bem sentados, a posição de condução dificilmente poderia ser melhor, estando o trinómio, assento/volante/ e seletor da caixa de velocidades "afinado" de forma a que qualquer pessoa, de qualquer estatura e "largura" se sinta confortavelmente instalado aos comandos do Mégane.
A visibilidade para a frente e lados é boa, pecando apenas quando pretendemos olhar para trás e aqui, obviamente, o design do Megane tem a sua quota parte de culpa na visibilidade reduzida em relação ao que se passa lá mais atrás. Por isso, sensores traseiros é equipamento obrigatório, principalmente para os menos dados a estacionamentos mais apertados.
O painel de instrumentos, moderno e muito original, fornece informação muito completa, misturando o digital – onde se destaca o conta-rotações de grandes dimensões e toda a panóplia de informações complementares – , dando ainda ao condutor, a possibilidade de escolher a forma como essa mesma informação é apresentada, consoante o modo de condução escolhido através do sistema Multi-Sense, com três modos diferentes de condução – Eco, Comfort e Sport – e ainda um quarto modo, o "Perso", que possibilita ao condutor personalizá-lo ao seu gosto e tipo de condução.
Na consola central, de aspeto simples (até demasiado simples...) vamos encontrar o ecrã... ou "tablet" se preferirem, de dimensões consideráveis – 8,7 polegadas – que permite, além de uma ótima visualização, um extremo conforto na sua utilização e que é bem precisa pois o sistema multimédia Renault R-Link 2, é algo complexo na sua utilização, requerendo alguma habituação, muito por "culpa" de, quanto a mim, ter demasiadas funcionalidades e opções, sendo a maioria delas, apenas "mariquices" e que se não estivessem lá, também ninguém se lembraria delas e no caso de algumas, duvido que venham ser utilizadas. Ok, estão lá, se quisermos podemos usá-las, mas... se não estivessem, também não vinha daí nenhuma mal e não seria por isso que alguém deixaria de comprar este Renault.
Aqui também tenho de englobar o visor Head-up Display que aparece por cima do tablier, junto ao vidro da frente quando... conseguimos descobrir, quase por milagre, na "tablet", a forma de o acionar.
Infelizmente, não é um "mal" apenas deste automóvel, mas sim de quase todos, pois, cada vez mais as marcas insistem em equipar os seus veículos com verdadeiros sistemas multimédia e se isso é ótimo por um lado, pelo outro, o querer fazer mais que os seus rivais, implica que estes mesmos sistemas multimédia, sejam cada vez mais complexos e complicados de serem utilizados.
Atenção, que (infelizmente!) também sou um fã e consumidor de tudo o que são "gadjets" e "mariquices" mas, muito sinceramente, grande parte dessas "coisas" são supérfluas e no caso dos automóveis, apenas servem para nos distrair quando conduzimos, com toda a perigosidade que daí pode vir.
E não é apenas isso. Se mesmo nós, que estamos habituados a lidar com todo o tipo de automóveis, dos mais baratos aos mais caros, dos mais básicos aos mais complexos, por vezes temos de dispensar algum tempo extra, até conseguirmos encontrar os "caminhos" para aceder a toda esta tecnologia, como será com um condutor "normal? E com aqueles que são pouco dados a estas coisas "modernas". E os mais idosos?
Assim de repente lembrei-me do meu pai, condutor com vários milhões de quilómetros percorridos neste cantinho à beira-mar plantado e que teria por certo grandes dificuldades em lidar com um carro como este e outros. Conduzi-lo seria certamente fácil devido à sua larga experiência de condução mas, ter de lidar com o sistema multimédia para ter acesso a algo tão simples como escolher uma estação de rádio, para ouvir o seu relato de futebol, seria praticamente missão impossível, a não ser que as marcas forneçam com os automóveis, um curso de formação, o que não acontece.
Quanto a mim, por muito que apregoem a facilidade de uso destes sistemas, todas as marcas, sem exceção, deveriam pensar que nem todos estão aptos ou possuem capacidades para lidar com as novas tecnologias.
Depois desta divagação, voltemos ao que realmente interessa, ao Renault Megane e ao sistema R-Link2. Apenas com a ponta dos dedos, no ecrã ou nos comandos situados no volante, temos acesso aos nossos contactos, a conteúdos musicais e a aplicações pré-instaladas (e-mail, R-Link Tweet, Assistência em viagem Renault, previsões meteorológicas) ou transferidas através da R-Link Store e que também pode ser efetuado através do comando de voz R-Link Voice que permite encontrar, com toda a segurança, um contacto da sua agenda telefónica, pronunciar um endereço ou afixar uma aplicação. Além disto tudo, também é aqui que podemos gerir o sistema Multi-Sense.
Equipamento, é algo que não podemos acusar o Renault Mégane de não possuir, principalmente nesta versão "GT Line"!
Resta falar da bagageira com capacidade para 387 litros, não é das maiores do mercado, mas chega bem para a bagagem do dia a dia ou até para umas viagens mais longas. Infelizmente, e muito por culpa do desenho arrojado da traseira do Megane, o seu acesso é muito (demasiado) alto, dificultando (muito), quando ali queremos arrumar algo mais pesado.
A prova disto mesmo era já a existência de alguns riscos na parte superior do para-choques traseiro que serve ao mesmo tempo de apoio da tampa da bagageira e... apoio para as bagagens.
Motor, Consumos & Performances – A versão aqui em teste, está equipado com o motor Energy dCi 1,6 litros e 130 cv com Stop & Start , será, na nossa opinião, a motorização mais equilibrada para este automóvel.
Com provas mais do que dadas no que diz respeito à fiabilidade e apesar de ser algo barulhento (até mais que alguns dos seu principais rivais), algo que o excelente trabalho efetuado ao nível da insonorização faz praticamente desaparecer, transformando o habitual e "insonso" som "diesel" num ronco mais agradável, direi, quase desportivo no Modo Sport, este propulsor é sempre bastante generoso no que diz respeito à sua disponibilidade para subir de rotação.
Seja no arranque, nas recuperações e até mesmo lá em cima, bem perto da zona vermelha do conta-rotações, a sua pujança faz com que, muitas vezes, nos esqueçamos que vamos a conduzir um motor a diesel de apenas 1600 cc, muito graças ao seu binário, uns generosos 320 Nm logo abaixo das 2000 rpm, principal razão da agradabilidade de condução, seja a que velocidade for.
E olhem que este Megane anda muito e... curva ainda melhor, como tivemos a oportunidade de confirmar, naquela estradinha maravilhosa que liga Reguengos de Monsaraz ao Alandroal, com passagem pela bonita vila de Terena e o seu castelo altaneiro.
Em relação aos modos de condução proporcionados pelo sistema "Multi-Sense, confesso que, apesar de ter experimentado todas, a que melhor se adequa a este automóvel, às suas características, comportamento e performances, será sempre o Sport. O Comfort também é "porreiro", para uma condução tranquila e/ou normal, mas... Sport, sem dúvida alguma, porque as reações, tanto da direção, como motor, são sempre melhores e isto sem que o Megane se transforme num "cepo", antes pelo contrário.
Agora quanto a modo Eco e tal como acontece na generalidades das marcas, esqueçam, a não ser que sejam um daqueles "maluquinhos" por números, contas, médias e estatísticas.
No suposto modo "económico", o motor fica de tal forma atrofiado que, ou fazemos uma condução tipo "Papa-reformas", ou rapidamente adormecemos ao volante, pois é terrivelmente castrador de tudo o que tenha a ver com prazer de condução.
Sim, já sabem que não gosto, detesto mesmo, estes modos económicos de condução (apesar de saber da sua importância!) seja em que carro for!
Mesmo usando o modo Sport e se conseguirem resistir a não puxar pelo Megane e fizerem uma condução "certinha", irão ver que a diferença no consumo entre este modo e o atrofiante "Eco" é de poucos decilitros, vencendo sem dúvida alguma o prazer de condução.
Consumos? O melhor que fizemos, 5,8 litros, numa condução perfeitamente normal, sem ir a "pisar ovos" e com diversas ultrapassagens à mistura e até, aqui e ali, uma condução mais atrevida – não consigo ver uma boa estrada de curvas e não ir experimentar o nível de aderência do respetivo alcatrão. E foi no Modo Sport, sempre com enorme prazer na condução deste Renault.
Claro que puxando pelos 130 cv e fazendo uso da excelente caixa de seis velocidades, numa condução (muito) mais empenhada, os valores sobem e conseguimos ver "cravados" no indicador digital, 10,8 litros, sem serem no entanto, excessivos, ou ficarem acima do que fazem os seus principais adversários, principalmente se os conduzirmos (ou será pilotar?), da forma como fizemos a tal estrada entre Reguengos e o Alandroal!
Comentário Motor Atual – Primeiro, o novo Renault Megane, não é bonito, é lindo!
Depois, representa um passo em frente dentro da gama da Renault, tanto no que diz respeito ao design – interior e exterior -, como igualmente no capitulo do equipamento e qualidade dos materiais usados. Nota menos, para o cuidado colocado na montagem de alguns plásticos do habitaculo
Quanto ao Megane aqui em teste, na nossa opinião, esta será porventura a versão mais equilibrada, tanto no que diz respeito ao equipamento e pormenores únicos e requintados da versão "GT Line", como em relação ao seu propulsor, o dCi 1,6 de 130 cv, propulsor que chega e sobra para as "encomendas", sendo ainda capaz de proporcionar, já belos momentos de condução, no que é muito ajudado pelo excelente comportamento dinâmico deste automóvel, demonstrando que com esta nova geração do Megane, a Renault tem uma excelente "arma", para se manter na linha da frente, do melhores automóveis, do segmento C.
FATORES POSITIVOS:
- Design (É lindo!)
- Qualidade geral dos materiais.
- Uso de materiais macios, um pouco por todo o lado.
- Equipamento, principalmente desta versão "GT Line"
- Conforto a bordo e envolvência de todo o habitáculo.
- Motor generoso e capaz de proporcionar ótimos momentos de condução, apesar da sua baixa cilindrada.
FATORES NEGATIVOS -
- Aparecimento de alguns ruídos parasitas, num automóvel com tão poucos quilómetros, revela alguma descuido na montagem.
- Sistema multimedia muito complexo e a requerer algum tempo de aprendizagem/habituação. Algumas funcionalidades estão "escondidas" algures... e requerem tempo e paciência até conseguirmo aceder a elas.
- Má visibilidade traseira. sensores traseiros tornam-se equipamento quase obrigatório.
- Acesso à bagageira, demasiado alto.
Classificação Final
@@@@@@@@@@@
(8,5 em dez pontos possíveis)
Especificações Técnicas
Motor – 4 cilindros em linha, 16 válvulas.
Cilindrada – 1598 cc.
Potência – 130 cv às 4000 rpm.
Binário – 320 Nm às 1750rpm.
Tipo de combustível – Diesel.
Alimentação – Injeção direta com admissão variável e rampa comum. Turbo de geometria variável e Intercooler.
Transmissão – Manual de 6 velocidades.
Tração – Dianteira.
Caixa: Manual, 6 velocidades
Direção – Pinhão e cremalheira, com assistência elétrica.
Travões
Dianteira – Discos ventilados.
Traseira – Discos.
Pneus – 205/55 R17.
Dimensões
Comprimento – 4359 mm.
Largura – 1814 mm.
Altura – 1447mm.
Distância entre eixos – 2669 mm.
Pneus: 205/55 R17
Depósito de combustível – 47 litros.
Bagageira – 384 litros.
Peso – 1318 kg.
Prestações (dados da marca)
Velocidade máxima – 198 km/h.
Aceleração 0-100 km/h – 10,0 seg.
Emissões CO2 – 103 g/km.
Nível de emissões – Euro 6.
Carlos Veiga (2016)
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