Introdução – No mundo das motos, basta ouvir dizer "Ténéré, para imediatamente "viajarmos" até África, mais concretamente até ao deserto do Saara e sonharmos com a viagem das nossa vidas, de moto pois claro, uma viagem que diz quem já a fez, que muda por completo a forma como olhamos para o mundo.
E se essa viagem, esse sonho, for concretizada usando como meio de transporte a moto que ainda hoje é o símbolo do espírito aventureiro que nos leva a locais tão distantes e inóspitos como o deserto do Saara, principalmente à enorme área desértica mais a sul à qual os tuaregues deram o nome de Ténéré, então é a concretização do sonho em toda a sua plenitude.
Falo da Super Ténéré 1200, a porta-estandarte da gama de motos de todo-o-terreno da Yamaha, a última versão de um modelo que tem sabido manter-se fiel às suas origens, resistindo à passagem do tempo e das modas.
Como é óbvio, não fui ao deserto do Saara e nem tenho capacidades motociclisticas para tal mas, durante a semana em que tive na minha posse esta "Super Tê", posso garantir-vos que a experimentei nas mais diversas situações e pisos.
E como se comportou esta "Big Trail"? É o que vamos saber já a seguir.
Antes de irmos ao que interessa, convém realçar que esta Super Ténéré XTZ1200AE que nos foi confiada para a realização deste trabalho é a número dois de uma série de apenas 25 unidades denominadas "Destination Adventure", criada como forma de comemorar os 25 anos de existência, tanto da Yamaha Motor de Portugal, como da Touratech.
Além da unidade aqui em teste, uma "Black (Mate Grey) Edition", existe também a versão "Silver (Blue race) Edition".
Design & Acabamentos – Com quase seis anos de mercado, a Super "Tê" consegue manter-se bastante atual no que diz respeito ao seu design, podendo dizer-se que as suas linhas são intemporais.
É grande, pesada mas confesso, fiquei apaixonado por esta "Black Edition" (e logo eu que nem acho muita piada às cores mate!).
A envolvência da zona frontal, onde sobressaem as duas óticas ladeadas por duas entradas de ar, dão um ar majestoso e portentoso a esta moto, bem coadjuvada pela avantajada dimensão do depósito de combustível, tornando-se mais esguia conforme o nosso olhar se dirige para a traseira da moto. Aqui, acho que o farolim duplo, podia ser ligeiramente maior mas como em algumas das suas rivais, este ainda é menor, nada apontar.
No entanto, com o acréscimo das malas da Touratech, o ar esguio desaparece por completo e a Super Ténéré fica grande, muito grande.
Uma opinião muito pessoal: confesso que não sou fã de malas laterais a não ser em motos "GT", tipo FJR1300. E ainda muito menos sou fã das grandes e inestéticas malas de alumínio que de bonito nada têm. Ok, levam muita tralha e são bastante resistentes mas... tenho de olhar para uma moto e gostar do que vejo.
Felizmente, a unidade que nos calhou para a realização deste teste, foi aquela que, apesar de ter malas de alumínio (modelo Zega Pro2), estas estão pintadas de preto mate, na cor da moto o que, confesso, até lhe ficavam bem.
Já as de alumínio, cor de alumínio, sinceramente, não gosto mas é como escrevi, é minha opinião pessoal.
Assim, estamos perante uma moto com uma grande presença quando parada e ainda mais em andamento, distinguido-se claramente da versão "normal". Mesmo aqueles que não são muito dados a esta coisa das motos, ao vê-la, sabem que esta não é uma Super Ténéré qualquer.
Pois não, é uma "Destination Adventure"!
Em relação à qualidade dos materiais e acabamentos, no que diz respeito à moto em si, nota máxima. Dificilmente se poderá fazer melhor numa moto deste tipo e aqui mostra o excelente trabalho efetuado pelos técnicos da Yamaha, tanto na qualidade dos materiais usados, como na sua montagem.
Já no que diz respeito ao material "made by Touratech" que equipa esta Yamaha, digamos que, em alguns aspetos esperava melhor, ainda por cima levando em conta que este pack de extras acresce ao valor de custo da Super Ténéré, uns "generosos" 2915 euros.
Destaco pela negativa, três pontos:
- O design "pobre" do botão que aciona as luzes adicionais e principalmente a forma arcaica como está fixo ao guiador, através de uma simples braçadeira de metal, num trabalho que poderia ter sido feito por mim, comprando a braçadeira na loja de ferragens da esquina e montado também por mim na minha garagem, logo eu que até nem tenho jeitinho nenhum para a "bricolage".
- A "mini-chave" que abre as malas laterais. Como é que é possível que umas malas com tão bom aspeto e qualidade (e que não são nada baratas!) possuam uma chave tão, tão... ridícula! Meus amigos, a chave é pequena demais e de péssima qualidade, mais parecendo a chave de um daqueles cadeados que se compram na loja do chinês por 1,50 €, ou daqueles pequeninos diários que as meninas tanto gostam, do que propriamente as chaves que vão ser usadas muitas vezes em situações complicadas e debaixo de difíceis condições meteorológicas.
Por acaso quem idealizou estas chaves, nunca pensou que vão ser usadas por pessoas que andam de moto e que por isso mesmo usam luvas de... moto?
E se por acaso deixamos cair a chave ao chão, na terra, nunca mais a encontramos e mesmo numa zona de alcatrão, será difícil! Então se for de noite, esqueçam!
Sem dúvida que para o tipo de uso a que se destinam e o que custam, as malas Zega Pro2, mereciam umas chaves de maiores dimensões e (muito) melhor qualidade!
- A qualidade da pintura das malas. O preto mate assenta-lhes muito bem, mas, qualquer toque/raspadela de sapato/ténis/bota mais forte, vai provocar danos no aspeto exterior das malas, ainda por cima neste tipo de moto feita para rodar por todos os pisos. Resumindo, qualidade da pintura destas malas, pouco adequada ao uso intensivo a que supostamente, serão sujeitas.
Neste aspeto, as "feias" malas de alumínio, sem qualquer tipo de pintura, são a melhor opção pois resistem muito melhor aos mau tratos.
Ergonomia & Equipamento – Apesar das suas generosas dimensões e peso (é das mais pesadas com uns avantajados 265 kg n em ordem de marcha) que poderão intimidar alguns, o certo é que o acesso ao assento da Super Ténéré é, provavelmente, o mais fácil da maioria das "Big Trail" isto porque está colocado a uma altura que irá facilitar a vida mesmo aos que são mais "curtos" de perna, existindo ainda a possibilidade de alterar essa altura de 870 mm para 845 mm. Assim no papel, parece pouco mas olhem que pode fazer toda a diferença entre chegar ou não, com as "pantufas" ao chão!
O assento de dimensões generosas e forrado em material antiderrapante e sem costuras, está dividido em duas secções individuais para passageiro e condutor. É extremamente confortável convidando a viajar durante longas tiradas sem que aquele sítio onde as costas mudam de nome comece a ficar dorido, no que é ajudado pela excelente posição de condução onde se inclui a acertada posição das peseiras que também facilitam a vida, nos pisos de terra, quando temos necessidade de conduzir de pé.
Também o passageiro viaja muito bem instalado e com grande conforto.
O para-brisas, com quatro posições diferentes de afinação manual mas muito rápida e fácil, quando colocado na posição mais alta, protege eficazmente, tanto o condutor como o passageiro.
Durante várias vezes dei por mim a viajar a velocidades, digamos de "autoestrada alemã", com o modular aberto, simplesmente porque, devido ao facto de não sentir o vento.
Resumindo, total proteção aerodinâmica, proporcionada pelo para-brisa, como também por toda a zona frontal da "Tê" apenas ao nível da zona dos ombros é que sentimos algum vento e mesmo assim, muito pouco.
Se juntarmos ainda as proteções dos punhos e o aquecimento destes, apenas uma palavra: Excelente!
Quanto à capacidade de carga da Super Ténéré, é total. No caso desta "Destination Adventure" é caso para dizer que que se pode levar tudo... menos a sogra!
No que diz respeito aos extras da Touratech que equipam esta "Black Edition", a lista é a seguinte:
- Faróis suplementares em led -
- Extensor de base do descanso -
- Proteção em rede das óticas frontais -
- Proteções laterais, motor, quadro/transmissão e do interruptor do descanso lateral -
- Saco de depósito (Não disponível na moto aqui em teste) -
- Suporte laterais e do topcase em preto -
- Malas laterais em alumínio Zega Pro2 em preto -
- Proteção de cardan -
- Decoração personalizada -
Começando pelo painel de instrumentos, este está dividido em dois quadrantes LCD. No da esquerda, de maiores dimensões, temos o velocímetro e o conta rotações, relógio, marcador do combustível e ainda as indicações dos modos de condução T (Touring) e S (Sport) e do Controlo de Tração (TCS). Temos também a presença da indicação "Eco", sempre que efetuamos uma condução económica, uma excelente ajuda quando pretendemos fazer bons consumos.
No quadrante da direita, temos acesso a uma enorme parafernália de informação onde se incluem: a indicação da mudança engrenada (de funcionamento algo lento), totalizador de quilómetros e dois parciais, temperatura do motor e do ar, consumos médio e instantâneo, modo do funcionamento dos punhos aquecidos e informação da regulação eletrónica das suspensões que permite uma miríade enorme de afinações, de acordo com o que pretendemos:
Soft, Standard e Hard. Depois, em cada um destes modos, ainda temos a opção de escolher o modo em que viajamos, se a solo, a solo com carga, com passageiro e com passageiro com carga máxima. E dentro de cada uma destas opções, existem mais três possibilidades de afinação das suspensões adequada ao tipo de piso e de condução que pretendemos efetuar.
Todas estes modos de funcionamento, são comandados através de dois botões integrados no comutador do punho esquerdo da "Tê" onde também encontramos os tradicionais botões da buzina, piscas e acionamento de luzes. Como se já não existissem nesse comutador poucos botões, ainda vamos aí encontrar os botões que acionam o Cruise-Control!
Este comutador é exatamente o mesmo que equipa a FJR1300 e tal como escrevi no teste que fizemos à GT da Yamaha (http://motoratual.blogspot.pt/2013/10/test-drive-yamaha-fjr-1300-a.html), na minha opinião, são botões a mais no mesmo comutador, que requerem um grande periodo de habituação, principalmente numa moto com as características da Super Ténéré.
Motor – Dois grandes "canecos" paralelos, cada um "martelados" por 4 válvulas, refrigeração líquida para que não sofra de calores, 1199 cc de cilindrada, 112 cv às 7250 rpm e um generoso binário de 117 Nm às 6000 rpm são o cartão de visita do propulsor que equipa a Yamaha Super Ténéré XTZ1200AE.
Roda com grande facilidade a baixas rotações e quando espicaçamos os seus 112 cv, digamos que passa alegremente dos 220 km/h – desta vez a "autobanh" era curta e não deu para esticar mais...
Voltando a falar da FJR1300, o que senti em relação ao acelerador desta, foi exatamente o mesmo que agora aos comandos da XTZ1200AE voltei a sentir, ou seja, a existência de um pequeno hiato na resposta do motor, no primeiro terço da rotação do punho do acelerador.
Tal como escrevi em relação à FJR, penso que essa pequena hesitação entre o rodar o punho e a resposta imediata do motor, tem a ver com o mapeamento do sistema "ride-by-wire" da Yamaha. Nada que incomode muito (é questão de hábito) ou prejudique a condução pois, pelos vistos, é mesmo uma caraterística do sistema.
Quanto ao sistema de transmissão por veio, o melhor elogio que se pode fazer a este sistema de transmissão é nada dizer, o que significa que funciona na perfeição, não se dando por ele. As óbvias vantagens (e que vantagens!), são o não necessitar de manutenção frequente (lubrificar e esticar a corrente assiduamente!) e... ter a roda traseira sempre suja. Simplesmente um descanso!
A única coisa negativa que aponto a este motor é... o seu som! Que falta lhe faz um ronco mais poderoso, mais viril! Fiquei desapontado.
Como muitos sabem não sou fã de grandes barulheiras e por isso mesmo, para mim, uma moto deve manter o seu escape de origem... todas menos esta!
Não tenho dúvidas: se comprasse uma Super Ténéré, ela saia do stand logo com uma "bufadeira" com um ronco mais adequado ao este tipo de moto e às suas prestações!
Em andamento, principalmente em viagem, até que não é muito mau mas ao ralenti, circulando devagar ou puxando por uma mudança... que bem que lhe ficava um "Akrapovic"!
Cidade – Não é a sua praia! É grande e pesada e isso sente-se. Claro que é possível circular com a Super "Tê", mas por favor, não façam as figuras tristes que vemos alguns motociclistas a fazerem com as suas "Big Trail" e... deixem as malas laterais em casa! Se é para usar uma moto em cidade com as malas laterais colocadas, deixem-na em casa e tragam o carro, pois o efeito é o mesmo!
Da minha parte estou cansado de, mesmo aos comandos da minha Yamaha XJ900 Diversion, que não é propriamente uma moto pequena, ficar parado atrás de alguém que conduz uma big trail com malas laterais e que devido a isso mesmo não consegue passar no meio das filas de automóveis pois, estupidamente, teima em fazê-lo, ficando entalado e prejudicando quem quer e consegue passar!
Numa moto com estas dimensões e peso, não é das coisas mais fáceis circular, por exemplo, na 2ª Circular ou no IC19 em hora de ponta. Todavia, também tem as suas vantagens, nomeadamente a maior altura a que circulamos, tendo por isso mesmo um maior campo de visão e também devido a essa mesma altura, o guiador passar por cima de quase todos os espelhos retrovisores dos automóveis.
E tal como era esperado, também em relação aos consumos o andamento de cidade não favorece a "Tê", com o computador de bordo a indicar valores, muito perto dos sete litros.
Grande vantagem na cidade é o passar por cima de tudo o que é buraco, de forma incólume, como se estes não existissem.
Estrada – Aqui sim, a "Tê", está em casa!
É aqui que vem ao de cima a qualidade superior da ciclística e principalmente das suspensões com a forquilha dianteira invertida a fazer uma excelente leitura do piso, transmitindo total segurança ao condutor, no que é seguida pela suspensão traseira capaz de "encaixar" as mais forte "pancadas", sem queixumes.
Pessoalmente e após várias experiências, acabei por optar por manter as suspensões no modo Standard, mas para duas pessoas, ficando a suspensão ligeiramente mais firme, para "atacar" com mais firmeza aquelas curvas "especiais", sem perder o alto conforto que proporcionam.
Já em relação ao mapeamento do motor, rodei praticamente sempre no Modo S (Sport), pois as diferenças entre este Modo e o T (Touring) são pouco relevantes.
É pesada e isso sente-se na hora de inserção em curva, quando fazemos uma condução agressiva, nada que nos impeça de curvar de forma a "limpar" os pneus, apenas temos de a atirar com atitude para dentro das curvas que ela faz o resto e... muito bem feito.
Tem ciclistica e motor para andamentos "bravios", mas moderando ligeiramente o ritmo, ai sim, vêm de imediato as suas grandes qualidades de moto para ir até ao fim do mundo e voltar.
Mesmo a dois e carregadinha até ao "pescoço"!
Tive a oportunidade de efetuar um magnifico passeio com uns amigos (obrigado Ana Tomás, Pedro Ochôa e Paulo Moniz, pela companhia e pelo excelente passeio. Temos de repetir mais vezes!) , também eles a bordo de duas "Big Trail", que nos levou desde Lisboa até Évora, com passagem obrigatória pela Serra da Arrábida.
Nestas condições, rodando a um ritmo civilizado mas sem ir a "pastar caracóis" e aqui e ali com uns puxões mais fortes, fosse para uma ultrapassagem ou apenas porque sim, a Yamaha Super Ténéré XTZ1200AE demonstrou que é uma excelente companheira de viagem, tanto pela qualidade do conforto e prestações que oferece como também na economia de combustível.
Quando cheguei a casa após este passeio de 360 km, incluindo os últimos quilómetros feitos a solo e num ritmo (ainda) mais "alegre", o computador de bordo indicava um consumo de 5,3 litros! Excelente consumo levando em conta o tipo de moto e o ritmo adotado neste passeio, além de que esta moto era praticamente nova pois marcava apenas 1600 km, quando a levantei nas instalações da Yamaha, em Alfragide.
Com o motor mais rodado e viajando num ritmo mais moderado ou pelos menos, sem tantos puxões, acredito que será possível efetuar consumos ligeiramente mais baixos, o que é excelente se levarmos em conta que a Super Ténéré é uma das "Big Trails" mais pesadas do mercado.
E quando vos aparecer pela frente um daqueles troços especiais de "autobanh", não hesitem, assumam os comandos desligando o Cruise Control e irão ver que rodar acima dos 200 km/h, é algo que esta moto faz com grande tranquilidade e segurança.
Nestas condições agradecemos aos técnicos da marca, pela opção na dianteira da roda 19 – em detrimento da tradicional 21 – pois, a vantagem desta medida nestas condições, nota-se na forma decidida como a direção se comporta, sem sacudidelas e sem nunca sentirmos a frente a "velejar".
Fora-de-estrada – Sou fiel seguidor da frase "quem não sabe, não mexe", acrescentando também, " e não inventa". É o que digo sobre rodar e principalmente "abusar" no que diz respeito a andar de moto no fora-de-estrada e como, decididamente, não é a minha "praia", simplesmente não invento. Ando por estradões de terra, muito calmamente e apenas isto.
Dei uma voltinha com a Super Ténéré num pequeno percurso de terra, sempre numa toada bastante calma, mas deu para perceber duas coisas: que a suspensão, mesmo mantendo a afinação no Modo Standard/2 passageiros, faz uma excelente leitura do tipo de piso que percorremos e que é... muito pesada e por isso mesmo, conseguir rodar em terra com outro tipo andamento, principalmente a velocidades mais elevadas, está ao alcance apenas de alguns, poucos, motociclistas.
Aspetos Positivos:
- Linhas modernas, originais e agressivas.
- Qualidade de construção e acabamentos (da moto).
- Equipamento de origem.
- Equipamento desta edição especial "Destination Adventure".
- Posição de condução.
- Excelente proteção aerodinâmica.
- Grande nível de conforto a bordo, proporcionando grandes tiradas sem o mínimo de cansaço, tanto ao condutor como ao passageiro.
- Performances.
- Consumos em estrada.
Aspetos Negativos:
- Ligeira hesitação do sistema "ride by wire", entre o espaço de tempo em que rodamos punho e a resposta do motor, a baixas rotações.
- Som do motor/escape.
- Lentidão de ação do indicador de mudança engrenada.
- Qualidade arcaica do botão que aciona as luzes suplementares.
- Qualidade e dimensões ridículas das chaves das malas laterais.
- Pintura das malas laterais podia ser mais resistente aos pequenos toques dados, por exemplo com o calçado.
- Peso.
Avaliação Motor Atual
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Conclusão Motor Atual: Não existem dúvidas! A Yamaha Super Ténéré XTZ1200 AE - ainda mais nesta versão "Destination Adventure" - é uma das motos do mercado que mais se adequa a viajar, mesmo quando comparada com as "Big GT" que existem no mercado, pois além das suas grandes qualidades de estradista, com níveis de conforto e performance de alto gabarito, acrescenta ainda a grande e real vantagem de poder andar por quase todo o tipo de pisos, coisa que as GT, como é óbvio, não fazem
Sem dúvida que merecia mais meio ponto, na avaliação final mas desculpem, embirrei solenemente com a a ridícula chave das malas e... com o som do escape!
Especificações Técnicas
Motor – 2 cilindros paralelos, 4 válvulas por cilindro, refrigeração líquida.
Cilindrada – 1199 cc.
Potência – 112 cv às 7250 rpm.
Binário – 117 Nm às 6000 rpm.
Alimentação – Injeção eletrónica.
Sistema de Transmissão – Embraiagem multidisco, caixa de seis velocidades.
Transmissão final – Veio.
Quadro – estrutura tubular em aço.
Comprimento – 2,255 mm.
Largura – 980 mm.
Altura – 1,410 mm.
Distância entre eixos – 1,540 mm.
Altura do assento – 845/870 mm.
Suspensões
Dianteira – Forquilha telescópica invertida (43 mm); curso de 190 mm.
Traseira – Braço oscilante com monoamortecedor com ajuste de pré carga e de ressalto.
Travões
Frente - Duplo disco, recortados (310 m).
Traseira – Disco recortado (282 mm).
Pneus
Frente - 110/80-19’’
Trás - 150/70-17’’
Depósito de combustível – 23 litros.
Peso (em ordem de marcha) – 265 kg
Carlos Veiga (2016)
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